30 de outubro de 2007

Global Warming!


Este texto foge um pouco às piadolas habituais deste blog... Desta vez, e aproveitando a enorme projecção que este cantinho cibernético já tem na população em geral, vou tratar de um assunto sério que muito me despertou a atenção e sensibilizou (sim, a Bruna, em contacto com todo o seu ser e natureza, é sensível).
Vi recentemente o filme "Verdade Inconveniente" do nosso amigo Albert Gore (Al para os amigos, Alf para os menos amigos) que falava sobre este trágico fenómeno que ocorre nos dias de hoje, e para o qual muito contribuímos, que é o Aquecimento Global. O nome fica no ouvido, é verdade, traz à memória um qualquer restaurante indiano ou discoteca africana ou mesmo um novo hit dos D'arrasar, mas a verdade é que entre estudos científicos, gráficos, tabelas e mapas comparativos, daqui a pouco mais de 50 anos, grande parte da terra como hoje a conhecemos poderá estar coberta de àgua, proveniente do degelo dos polos.
Só para terem uma leve ideia, a malta estragou mais o planeta na última década do que nos últimos 650.000 anos! E se pensam que é fixe ter sol em Novembro, lembrem-se que não é por acaso, que alguma coisa não está bem e que tudo tem um preço...
Recomendo vivamente que vejam o filme, informem-se sobre o assunto, e façam qualquer coisa, porque mais que um Global Warming estamos perante um Global WarNing a que minguém pode ficar alheio.
Desculpem qualquer coisinha e maçar-vos com este tema... Prometo que amanhã publico um texto inteiramente dedicado ao Carlos Castro só para compensar...

26 de outubro de 2007

Tsc tsc tsc...


Gostava de saber quem foi o filho da Putin que mandou cortar 70% das estradas de Lisboa em hora de ponta...

P.s: Porque é que cortam tantas estradas?! Será que o senhor não pode optar SÓ por um caminho?! E se o gajo ia pa Mafra porque é que não apanhou o inter-regional?! Será que o prejuízo que esta manhã deu ao país (entre pessoas que chegaram tarde aos empregos, as que perderam aviões, as que usaram a desculpa do trânsito para não ir trabalhar, etc...) justifica qualquer melhoria de relações internacionais com a Rússia?! Por amor de Deus... Desde a importação do can-can e dos gorros de pelo que a Rússia não interessa nem ao menino Jesus... Proponho que se arranje o L123 para toda a comitiva presidencial... Diz que há descontos para grupos...

25 de outubro de 2007

Desmistificação do Mito...


Estive a pensar e acho que os mitos urbanos não passam de um mito urbano... Reza a história (e a Wikipedia) que o mito procura explicar os principais acontecimentos da vida, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis (todas elas são criaturas sobrenaturais). Desde quando é que uma menina que morreu há 20 anos e todos os dias pede um copo de água num café de bairro, ou um taxista que nos grita "FOSTE TU!!" e não tem um dedo, é um deus, um semi-deus ou um herói?! A menos que estejamos a falar do J.C., Brad Pitt ou do Homem Aranha, respectivamente...
E mais!! A que propósito é que só haveria mitos URBANOS e não haveria mitos campestres?! Como explicam, então, as galinhas com dentes e os burros sem cabeça que sabemos muito bem correm esses montes e vales da região Norte?! Pff... balelas...
Que atire o primeiro mito quem não admite que não há mitos!

23 de outubro de 2007

Laica


Será que a cadela Laica, pioneira do espaço, de facto não tinha religião?

E' isto a Flexisegurança?!



Os nossos agentes policiais, guardas e seguranças andavam com kilos a mais e neste ramo de actividade há que realmente manter a forma e a flexibilidade físicas. Eu voto SIM.

22 de outubro de 2007

18 de outubro de 2007

Perguntas idiotas...


O que é que uma pessoa responde a uma caixa de supermermercado quando, após ter feito as avultadas compras do mês, ela com naturalidade nos pergunta: "Vai desejar um saco?"
Lembro-me de algumas respostas possíveis:

a) Não, não deixe tar.. Eu vou a fazer um número de malabarismo até ao carro com os 57 artigos que acabei de compar... Até nem está longe!

b) Sim, mas ponha tudo no mesmo que o saco de plástico está pela hora da morte, ok?

c) Não, aranje-me antes um trolley ou uma mala de viagem por favor... Delsey se puder ser...

Olha que realmente...

Jogo da bola!

De vez em quando perguntam-me se não tenho saudades da escola... Eu respondo que sim, claro, que não fazia nada e que chegava a casa a tempo de ver o San Goku!

Mas, pensando bem, há outras de que tenho saudades... designadamente de jogar à bola. Contudo, não é do jogo da bola em si que tenho saudades, mas sim de toda a envolvente ao próprio jogo:


1. Reservar o campo


Apesar de a escola onde andei ter vários campos de futebol, nem sempre era fácil conseguir jogar, isto porque a concorrência era feroz. Era impressionante... mal soava o toque de saída para o intervalo grande (que era a meio da manhã, às 11 horas) e para a hora de almoço saíamos a correr das salas em direcção aos campos de futebol, sendo que o primeiro que tocasse no poste da baliza, ganhava o direito a jogar naquela metade do campo. Se porventura quisséssemos jogar no campo inteiro a turma que teria que ter dois velocistas para conseguirem chegar a ambas as balizas do mesmo campo, para terem direito a jogar no campo inteiro.


Claro que, muitas vezes, para se jogar à bola havia que fazer sacríficio... normalmente quem corria para o campo (normalmente o colega de raça negra, por ser mais veloz), não tomava o pequeno almoço, ou não almoçava.


2. A Escolha das Equipas


Outra involvente ao jogo da bola era a escolha da constituição das equipas, cujo n.º se jogadores dependia do número de alunos no campo. Se eram 14, fazia-se um 7 para 7, se eram 25, um 12 para 13, se eram 7, um 3 para 4.


Como se prodedia, então, à escolha das equipas? Em primeiro lugar, e para uma melhor explicação desta complexa operação é necessário classificar os jogadores em 7 grupos:

- Os capitães de equipa - normalmente bons jogadores mas individualistas, destacavam-se por mais por ter uma forte personalidade, do que pelos seus dotes futebolísticos (um deles é o dono da bola)

- As estrelas - os melhores jogadores, normalmente aliavam capacidade técnica e velocidade a um remate forte e colocado, conseguiam fintar meia equipa e marcar golo;

- Os normais - são jogadores regulares, sabem fazer passes, rematar e desarmar, sabem as regras do jogo mas não se destacam;

- Os guarda-redes - preferem ir à baliza do que jogar à frente, normalmente não têm medo de se mandar para o chão, sabem defender e conhecem as regras do jogo;

- Os gordos - destacam-se pela sua opulência corporal e pela sua lentidão. Não são necessariamente fracos tecnicamente.

- Os azelhas - não sabem rematar nem passar, normalmente chutam de biqueira. Não sabem as regras do jogo.

- As marias-rapazes - são raparigas que se vestem como rapazes e que gostam de jogar à bola, normalmente dominam as regras e têm boa técnica, mas são frágeis do ponto de vista físico.


O procedimento da escolha das equipas era o seguinte: Os dois capitães de equipa reuniam-se n centro do campo sendo rodeados pelos restantes colegas. Era lançada uma moeda ao ar, quem ganhasse no cara ou coroa, poderia escolher o primeiro jogador para a sua equipa, normalmente uma estrela. Depois seria a vez do capitão da outra equipa, que escolheria outra estrela, ou no caso de não haver, o jogador normal ou o guarda-redes que fosse mais seu amigo.

Depois de escolhidos os guarda-redes e todos os jogadores normais, são escolhidas as marias-rapazes e depois os gordos. Por fim, os Azelhas dividem-se pelas equipas (estes não são escolhidos e caso não haja guarda-redes cabe-lhes a função de ir à baliza).


3. Posso jogar?


Muitas vezes, a meio de um jogo aparecia um novo colega que prentendo entrar no jogo, endereçava para dentro do campo o famoso "Posso jogar?". A resposta dependia de vários factores, designadamente da categoria de jogador em que ele se insere, do número de jogadores em campo e, especialmente, do grau de amizade com o dono da bola.


4. Problemas de arbitragem


Nos jogos da bola na escola, ao contrário do que se passa na futebol a sério não há quaisquer problemas de arbitragem, porque simplesmente não há árbitros. Quando há dúvidas sobre se é falta ou não, se a bola entrou na baliza ou não, se o gordo tocou com a mão ou não, quem decide é normalmente... o dono da bola. Ele, quando se vê perante uma questão de dúvida que pode vir a prejudicar a sua equipa, não hesita e refere qualquer coisa do género: " Se se pôem com coisas, vou-me embora...ah e levo a bola!". Fica tudo decidido e acabam as polémicas.



Tenho saudades deste Futebol! Eu não era, normalmente, capitão de equipa, nem tão pouco uma estrela, contudo era sempre dos primeiros normais a ser escolhido, não sei se pelos dotes técnicos ou se por ser um tipo porreiro e normalmente amigo dos capitães!


Abraços,

17 de outubro de 2007

Nao va o diabo tece-las...


Ontem fui a um afamado centro comercial da minha lodalidade, na esperança de comprar um blush novo. Sim, - e na continuação do post anterior - o Inverno aproxima-se, o bronzeado desvanece, e o acordar de manhã de um verde que vai buscar aquele filme animado da Disney Shreck é, cada vez mais, uma realidade. Bom, em chegada à dita loja, fiquei, logo assim de chapa, a saber que o que eu queria era um pó solar e não um blush... Quando perguntei à senhora (de ora em diante, Especialista) qual era a diferença, ela quase me cuspiu em cima tal a ignorância que, aparentemente, eu demonstrava...
Agora que penso, não sei precisar o momento de transição em que a Especialista me deixou de tratar por "você" ou "a senhora" e me passou a tratar por "querida", com um tom condescendente...
Bom, quando comecei a experimentar os diferentes "pós solares", com o pincel que a Especialista me emprestou para o efeito, ainda ouvi um murmúrio: "Lá para pintar paredes tem jeito!...." que, com toda a certeza, não me devia ser dirigido a mim...
Dando uma de entendida, procurei dizer que que procurava um "pó solar" sem brilho... A Especialista contorceu-se e, Imediatamente me corrigiu: "Não é brilho, é luminosidade..."
Devidamente achincalhada, lá me decidi por um dos produtos experimentados, e, quando ia a pagar, a Especialista me diz: "Aii, como a querida tem a sua pele!...." Eu, julgando que tinha um rato morto na bochecha esquerda, corri para o espelho e nada..." A Especialista, em tom maléfico e esfregando afincadamente as mãos uma na outra, diz: "Não, não... Veja neste..." e aponta-me um espelho daqueles que aumenta, tipo lupa microscópica... Tenho a certeza que até aumentaram a intensidade da luz da loja só para aquele momento... UM MONSTRO! Tenho ideia que até vi umas criaturas não identificadas a passearem-se no meu nariz!
Conclusão final: os homens não percebem porque é que as mulheres compram tantos cremes e pinturas e isto e aquilo, mas isso é porque eles não sabem a pressão a que somos sujeitas numa simples passagem por um centro comercial... As Especialistas põem as coisas de uma forma tal, que dá ideia que se não comprármos os produtos que elas dizem viveremos na iminência de ou as nossas caras de desintegrarem de um dia para o outro, ou transformamo-nos progressivmente num misto de Paula Bobone com Teresa Ricou...
A verdade é que eu saí de lá com um saco cheio de cremes e mais 20 amostras, não vá o diabo tecê-las...

15 de outubro de 2007

Amores de Verao


Regra número UM da sobrevivência humana: Não te apaixonarás por outrém durante o período compreendido entre os meses de Junho a Setembro. Porquê? Por toda uma série de razões que passo a enunciar:

- Logo à partida porque a moleirinha ao sol nos turva a mente;

- Depois porque a posibilidade de, em férias, nos apaixonarmos por um natural do Cazaquistão ou outro país igualmente longínquo é muito maior do que durante o Inverno em que o nosso percurso diário trabalho casa / casa trabalho apenas -e no máximo- nos permitirá conhecer alguém da Amadora ou Fernão Ferro.

- Terceiros porque nessa altura do ano as pessoas andam normalmente no seu melhor: corpos dourados, cabelos queimados pelo sol, roupas leves e descontraídas, sorriso aberto... Mas isto - e é isto que é importante reter nesta mensagem - é uma armadilha! Um verdadeiro cavalo de Tróia! De facto, aquela loira bombástica de bum bum dourado e cheiro a óleo de côco, lá para Janeiro pode estar igual à Betty Feia, branca como há poucas, cabelo preto e a cheirar a óleo Fula!
No fundo, apaixonarmo-nos por alguém no Verão é como assinar um Contrato Promessa sem ler as letras miudinhas, reproduzidas, normalmente, a 200 à hora: "Varizes, bigode e queda de cabelo à taxa de 27/dia não incluídas".

Mas se realmente tivermos que nos apaixonar nesta altura do ano, por favor escolham aquela baixinha cor de lexívia, de preferência de aparelho nos dentes e em modo unicelha! Assim, as coisas só podem melhorar!

14 de outubro de 2007

Fátima

Segundo parece fez ontem 90 anos que a Nossa Senhora de Fátima apareceu aos 3 pastorinhos pela última vez... Foi também inaugurada ontem uma nova igreja no Santuário, a Igreja da Santíssima Trindade, cujo custo ascendeu a 70 milhões de euros. Eu tive uma educação católica é verdade, mas há coisas que me ultrapassam muito acerca da igreja, e que por mais que tente não consigo alcançar.

Primeiros, não percebo que se prefira gastar 70 milhões de euros numa Igreja, quando esse dinheiro poderia ser muito melhor usado para ajudar aqueles que dele realmente necessitam;
Segundos, não percebo porque o conselho de administração do Santuário ainda não abriu ali uma loja de venda de joalheiras (penso que o local ideal seria ao lado da lojinha das velas). De facto, ainda são muitas as pessoas que fazem promessas idiotas... se bem que a única promessa que fiz (e cumpri) ganharia, de certeza, o campeonato mundial da estupidez de promessas, mas isto fica para outro texto.
Terceiros, penso que já estaria na altura de os padres mudarem a sua indumentária... hellooo, estamos no século XXI!!!
Quartos, a partir do momento em que o mais alto dirigente da Santa Sé tem o mesmo nome de um antigo guarda-redes do Benfica, é natural que a igreja comece a perder credibilidade junto dos fieis e penso que isso tem vindo de facto a acontecer.

Teria ainda muita coisa a apontar à Igreja, mas deixo isso para vós, em sede de comentários!
Abraços!

11 de outubro de 2007

Porque???

Dei por mim a pensar:
Porque é que todas as velhas quando vêm pessoas magras e elegantes na TV, rua, revistas, jornais ou qualquer outro tipo de periódico dizem: "Eu também já fui assim magra, quando era nova... Não pesava mais de 45 Kg..."
Quem é que elas querem enganar?! Engordaram 120kg em 30 anos? Não me lixem!...
Este pensamento, aliado à realidade do estrondoso tamanho dos ociosos seios das senhoras das aldeias (não interessa se com ou sem bigode), leva-nos a pensar que no antigamente Portugal estava repleto de Cicciolinas de Norte a Sul!
Ainda bem que nasci em 80...

10 de outubro de 2007

A.C.A.L.A.D.A.P.E.L.A. "vs" E.M.E.L.

Existem poucas coisas capazes de me tirar do sério. Aliás, há três... As pernas da Bruninha, o buço da Lulu e a E.M.E.L. (e todas as outras as empresas municipais de estacionamento).

Apesar de o buço da Lulu ser um tema com "pano para mangas", hoje vou falar-vos da E.M.E.L.. E, contrariamente ao que estão já a pensar, não vou falar mal dela, vou apenas referir aquilo que a empresa tem de bom.

Numa sociedade em que as pessoas olham cada vez mais para o seu embigo, desprezando os outros e em que se alheam do mundo que gira à sua volta, a E.M.E.L. tem vindo a conseguir, com o ódio que todas as pessoas lhe sentem, unir as pessoas. E é esta capacidade de unir as pessoas a única coisa que a E.M.E.L. tem de bom.

De facto, de há uns meses para cá (desde que me rebocaram o carro) que ando a pensar em criar uma associação (ou um gang de malfeitores) cujo objecto social é destruir, danificar, arrancar, partir, quebrar, ou, sob qualquer oura forma, inutilizar os parquímetros de Lisboa.

Todos aqueles que se quiserem fazer-se sócios da A.C.A.L.A.D.A.P.E.L.A. (Associação de Condutores de Automóveis Ligeiros Anarquistas e Destruidores dos Aparelhos Parquimetros da Edilidade de Lisboa e Arredores), devem enviar os seus dados pessoais e uma fotografia junto a um parquímetro avariado, para dmaneirasqueeassim@hotmail.com (as melhores serão publicadas no blog).

Esta associação pretende com a actividade constante do seu objecto social contribuir para uma melhoria das relações humanas e pessoais, sabendo-se do clima de solidariedade existente entre os utentes de uma mesma zona de estacionamento. Quem é que nunca ofereceu o seu ticket com, ainda, uma hora de estacionamento premitida à pessoa que se prepara para estacionar no local onde estava o seu veículo?


Vamos, todos juntos, lutar pela liberdade (do estacionamento em Lisboa)!!!


9 de outubro de 2007

É daltónico?


Sabem aqueles dias em que o despertador toca, ouvimo-lo ao fundo, começamos a sonhar com bombeiros e sirenes, e, quando finalmente percebemos que aquele barulho é real, só pensamos: “Nãaa... Deve ser engano... Ainda só dormi meia hora!” Foi o que eu senti hoje... Meti-me no carro, arrastei-me até ao escritório, e tenho tanto para fazer que só me apetece rir. Mas cá estou! Bonita, elegante, a espalhar charme... Com aquele conjuntinho saia casaco que a minha madrinha me deu pelo Natal de 2004 e que vai buscar aquele azul céu...
Enfim, hoje quero partilhar convosco uma questão, sobre a qual me tenho debruçado, e para a qual não consigo arranjar solução... O Daltonismo. Como é que os daltónicos sabem que são daltónicos?!
Passo a explicar: toda a gente sabe que os daltónicos conseguem ver cores, só não as conseguem distinguir. Isto significa que, aquela pessoa, desde que, aos 4 anos, os pais lhe disseram: “Isto é encarnado!” associou a palavra encarnado a um certo e determinado tom, muito próprio, que aos olhos dela é encarnado e que aos nossos também, apesar de não o vermos da mesma maneira! Isto pode parecer algo confuso, mas o que me faz confusão é que nós apenas conseguiríamos ver que o encarnado dela é diferente do nosso se nos metêssemos nos olhos dessa pessoa, e realmente verificássemos: “Eh láa... Isto é roxo, caraças! Porque é que estás a dizer que é encarnado?” Já pensaram que se calhar todos vemos as coisas de cores diferentes, às quais nos ensinaram a dar o mesmo nome? Aliás, nós nem sabemos que vemos coisas diferentes, porque não vemos o que os outros vêem! No limite, vocês podem ver as árvores a azul e amarelo e continuarem a dar-lhes o nome de castanho e verde!
Resta-me, portanto concluir, até que os senhores cientistas me venham explicar o contrário, que o daltonismo não existe. É psicológico. Algo inventado para pessoas originais que querem chamar a atenção.
Bem, agora que já estou baralhada o suficiente, vou me retirar... Só uma última coisa: Acham que este blog ficava melhor em preto ou está bem a verde?

para quem quiser, fica o teste:
http://www.opticien-lentilles.com/daltonien_beta/novo_teste_daltonismo_portugues.php

2 de outubro de 2007

I'm sick of this...


Gostava de perceber o que passa pela cabeça das pessoas responsáveis pela atribuição de nomes a doenças... A mais recente invenção destes pequenos génios da actualidade é a famosa Doença da língua azul! Sinceramente o mais parecido que eu tive com isto era quando comia aqueles chupa chupas pinta línguas cuja tinta só saía da língua/dentes/boca/gengivas/dedos passados cerca de 3 quinze dias do acto de ingestão...
Será que os especialistas não percebem que os nomes que hoje em dia dão às doenças simplesmente NÃO IMPÕEM RESPEITO?!
Onde é que anda o aterrorizador SARAMPO, o TÉTANO ou a temível VARICELA!? Isso sim, eram doenças à séria! Á antiga!...
Agora... Esta mariquice da doença das vacas loucas?! Gripe das aves?! O que é que vem a seguir? Doença da cegonha cega? Do peixe malandro? Do rato matreiro?!...
Deixo desde já aqui alguns nomes, para futuras doenças que apareçam, os quais permito desde já sejam utilizados pelos laboratórios clínicos e investigadores, e que repõem o temor outrora sentido aquando do tempo da grande Peste Negra, a saber:

- RHIN021 (a conjugação das siglas/números resulta sempre muito bem, ainda que sem qualquer significado específico);
- Luís XIV crónico
- Hulk Agudo
- Cilitbang

Entre muitos outros...