30 de março de 2009

Rebranding Católico


Foi com as mais recentes declarações do Papa em África que confirmei o que já sabia. A igreja católica precisa de uma URGENTE repaginada. E não falo apenas de conceitos e ideias propagados. Não. Falo de algo mas visual, mais fútil. A própria imagem da Igreja enquanto instituição está mais do que ultrapassada.

Assim, a minha sugestão é entregar nas mãos de empresas como a Brandia ou BBDO o rebranding da marca, deixando os criativos levar a melhor.

A meu ver os pontos mais urgentes a tratar serão:

- a roupa do Papa. Qual é a necessidade de o senhor andar vestido de lençol 24h/dia? Será pecado pô-lo num Rosa Teixeira e deixar que ele espalhe magia por esse mundo fora?

- O corte de cabelo de Jesus. Ok. Usava-se na altura aquele look Kurt Cobain naturista. Mas vá lá... Levemos as imagens ao Patrick e dêm-lhe um look vintage mas updated e apliquemos o resultado nas igrejas, nos missais, nas biblias e mesmo no Cristo Rei. Ninguém merece passar a ponte e dar de caras com o Hippie Djisus.

- Já que se fala em Cristo Rei, acho que podiamos também mudar a posição das mãos. Em vez de braços abertos podiamos ter uns dedos em Hang Loose ou Fat Propos. É mais contemporâneo e não ofende.

Enfim, mais haverá por dizer, mas estas são ainda assim as sugestões menos supérfLuas!

Fiquem.

29 de março de 2009

Estou chocada!

Foi com 28 anos de vida (mas com corpinho de 19) que fiz umas das descobertas mais extraordinárias de sempre.

Então não é que não se diz "supérfula" mas sim "superfLua"?!? É que a palavra nem sequer existe no dicionário da língua portuguesa!

Por favor digam que estavam comigo nisto porque a última vez que me lembro de dizer uma palavra errada com tanta convicção tinha 6 anos e trocava "baunilha" por "bauMilha"...

Hoje vou tentar usar a palavra supérflua numa frase. Que status!

* P.s: O meu co-blogger Gigi, igualmente chocado com esta informação, conclui que "supérfula" é uma pessoa muito muito chateada. Acho que ele poderá ter razão...

26 de março de 2009

C.U.


Hoje fui tirar o "cartão do cidadão", aquilo que alguns dos mais saudosos ainda conhecem como Cartão Único, ou CU.

O processo foi pacífico e tranquilo. Deixo, no entanto, os seguintes apelos aos senhores responsáveis por este serviço público:

a) Acabem com as câmaras fotográficas in loco. A sério. É que uma coisa é ficar com os olhos tortos no cartão do ginásio, ou da biblioteca... Outra é parecer a Rita (Vesga) Pereira no cartão que, por definição, vai ser o ÚNICO que alguma vez me poderá identificar para todo o sempre.

Deixem lá as pessoas levar as fotozinhas de passe em mão, que podem não ser as melhores mas ao menos já sabemos ao que vamos...

b) Ainda em relação à câmara: Dá para a pôr num sítio com um pouco mais de intimidade? Pelo menos atrás de um biombo ou de um lençolzinho... É que cada fotografia que o senhor me tirava ouvia vozes atrás de mim a rir em surdina e a comentar: "bolas!..." ou "epa!" ou ainda "melhor e estava horrível!"

c) Finalmente não queria deixar de dizer que acho mal passarmos a ter um cartão único. Eu pelo menos, que sou distraída e deixo a carteira em todo o lado, até agora perdia os cartões um a um... Era uma coisa progressiva e que ainda me dava algum trabalho! Ter um cartão único significa que a pessoa só precisa de perder AQUELE para deixar de ser reconhecida perante qualquer autoridade em território nacional. Acho mal.

23 de março de 2009

Coitado do senhor...



Ele não fez por mal! Pode acontecer a qualquer um! Eu sou da opinião que o pequeno incidente não deve significar o fim de tão promissora carreira televisiva!... Vai Lucílio!

20 de março de 2009

Ouvi hoje na TSF...


...que está em vias de extinção a digníssima e antiga profissão de "moliceiro".

Quer o senhor locutor com isto dizer vão acabar com os nossos.. ah.. hum... Moliços?! O que é nos vão tirar a seguir, HEIN?!?! Apanham-se no poleiro e é isto...

12 de março de 2009

Há limites.


Bem sei que alguns se podem revelar pessoas extremamente perigosas,violentas, babosas e desagradáveis, mas também acho exagero um sinal de trânsito a dizer: "PERIGO, VELHOS!".

Ainda assim, resta a questão de saber como é que operacional e estrategicamente os conseguem agrupar por zonas/lotes antes de colocar o sinal... E serão perigosos apenas os velhos em grupos de 2 e possuidores de uma bengala?...

3 de março de 2009

Fenómenos...


Eu sou uma pessoa que não recebe muitas cartas. Não recebo! Não sei se os senhores dos bancos acham que o meu saldo não justifica os selos, ou se a Vodafone perdeu a minha morada... Não sei. Isto não quer dizer, repare-se, que eu não tenha uma vida social activa! Por exemplo o meu melhor amigo a nível de correspondência é um senhor chamado "Finanças qualquer coisa", ao qual nunca respondi até hoje, mas a quem quero desde já dizer que o acho bastante simpático e fofinho por se lembrar de mim tão amiúde!

Agora o fenómeno: Pois bem. É precisamente nos dias em que:

1) fui ao supermercado fazer as compras do mês e tenho 20 sacos em cada dedo;
2) o telefone toca incessantemente;
3) a senhora do R/C esquerdo não se cala com a canalização do edifício;
4) e tenho qualquer coisa como 5 bolas de malabarismo em chamas entre os dedos,

que toda a gente se lembra de me escrever. E eu só pergunto: Why?! WHY?! Devia haver dias certos para estas coisas, para uma pessoa saber e deixar pelo menos o "mindo" de sobreaviso...

Frase do dia:

"Se eu percebesse o gosto das gajas, já estaria a agir em conformidade."

Obrigada A., pela tua sempre tão clarividente e bonita sapiência popular.