15 de outubro de 2008
HELP DESK!
Estou com um problema. Aficcionada por fotografia - que sou - e dispondo de mais de 13.000 exemplares no meu modesto computador portátil, cedi à pressão e fiz o que muitos me aconselharam: comprei um disco externo. "Ah porque assim se o computador se estragar não perdes as fotos e assim é mais seguro e toda a gente que é gente tem um disco externo!..."
Bem mandada - e após ouvir dezenas de histórias que acabavam sempre num jovem que perdeu todas as suas irrecuperáveis memórias fotográficas porque não ouviu conselhos alheios e nunca comprou um disco externo, tendo mais tarde enveredado pelo mundo da droga e da prostituição tal foi o desgosto que teve- lá passei a maior parte das fotografias para o disco externo, guardando no computador apenas aquelas em que estou mesmo bem, para que, quando alguém vai lá casa e pede para ver fotografias eu faça o número do: "Ah não tenho aqui nenhuma de especial, só estas..." - e pumba, Eu Espectacular!
Agora, a minha preocupação é a seguinte: e se o disco externo se estraga?! O melhor é comprar outro disco externo! Mas e se esse também se estraga?! Já viram bem a argolada em que eu me vim meter?! Isto é um ciclo vicioso meticulosamente engendrado pela malta do hardware informático que só pensa em fazer milhões à conta do medo e receio alheio. Não é correcto! Não dá para fazer um disco externo de material de caixa negra dos aviões para termos a certeza que estamos a comprar um sistema infalível de armazenamento de dados?!
A nível de hobbies devia-me ter ficado pelo papier maché...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
9 comentários:
...Pois, é o problema do digital... Eu imprimi as minhas melhores fotos (2 ou 3) para não as perder para todo o sempre, porque já me aconteceu perder algumas das melhores fotos de sempre (nos açores, num fotografo de casamentos que me passou duas vezes o mesmo cartão para cd's diferentes e apagou o outro...
Agora a sério: imprimi umas 300 fotos que não quero perder por nada deste mundo. É o melhor. As fotos dos nossos pais têm 20 anos e ainda andam pelas gavetas, enquanto as nossas desaparecem em menos de 5 anos.
ai que saudades dos daguerriotipos
eu já tenho 17 discos externos para nao perder nada das fotos que já tirei... ainda hoje já namorei o meu 18º disco, este azul e com uma capacidade maior.
talvez comece uma empresa de fazer lombadas em couro para os discos externos e compnho a minha biblioteca barroca...
pois eu apesar de anónimo (para não perceberem que sou o próprio do outro tio da Bruninha) sou o tal que "perdeu as irrecuperáveis memórias fotográficas porque não ouvi conselhos alheio"s e blá blá blá e enveredei "pelo mundo da droga e prostituição porque não comprei um disco externo e foi tal o desgosto" e até gostei a princípio mas depois cansei-me e acabei essa vida sem ter guardado nenhuma memória fotográfica e isso é que me custou porque até me diverti bastante etc e tal, sem pensar em perda de memória e perda de fotos nem nada, livre com um passarinho, e acabei por comprar um disco externo: é dos Buraka Som Sistema (adoro o kuduro mas o progressivo...) e pus na varanda... a ver vamos, agora!
Muito engraçado anónimo tipo João Paulo e tio Zé barroco!
Imprimir as fotos é uma boa ideia, no entanto há que ter sempre em mente que pode haver um incêndio e podemos perder as cópias de papel.
O melhor é mesmo guardar na memória do computador e em dois discos externos ao mesmo tempo que temos dois álbuns com fotos repetidas, um na sala e outro no cofre do Banco de Portugal.
Ou então não tiramos fotos e assim não podemos ficar sem algo que, na realidade, nunca existiu. Mas assim tínhamos que ter muito cuidado com as doenças mentais para não perdermos a memória... Oh meu Deus, isto pode nunca mais acabar...
Boa... Agora vou pensar seriamente no suicídio de cada vez que tirar uma foto.
Guardar no gmail?
Este blog é mt bom!! Depois de toda a tensão da Pipoca e do Arrumadinho, só vocês para me fazerem rir :)
Enviar um comentário