9 de janeiro de 2008

Taxista Jeová

Epa isto só a mim... A nível de taxistas tenho, de facto, apanhado do melhor que anda aí...

Fiz viagem com um taxista, aparentemente normal: boina polar azul turquesa e camisa verde alface... Normal... Tinha a particularidade de ser testemunha de Jeová... Quando dei por mim era tarde demais. Já me tinha enfiado no táxi e já tinha dito o meu destino.

Procurando evitar o diálogo fazendo um olhar perdido contra a janela, bocejando e semi-cerrando os olhos, nada impediu o senhor da boina de começar a pregar.

Conclusão: acabei a ler a revista "Caminho para a vida", a receber instruções de onde fica a casa d'Ele (aberta às 3ªs e 5ªs totalmente gratuito) e a ouvir excertos de um pequeno ensaio sobre a compaixão.

No fim ainda me pediu licença para me dar um aperto de mão, com as doces palavras: "Muito prazer menina. Joaquim".

Só eu...

1 comentário:

tiagugrilu disse...

Ahah - estás a sofrer o que eu sofro quase diariamente. É uma doença, transmissível pelos vistos através da net, e chama-se "magneto-de-cromos aguda múltipla".

A partir daqui é sempre a subir.