Esperem lá...

Era para comprar creme anti-estrias ou anti-histerias???

Ultimamente ando preocupada...

Em saber como é que é possível que isto:

Passe por algo como isto:

Resta-me esquecer as regras da física, confiar nos inegáveis encantos da mãe natureza, pensar que a técnica do dar à luz está milenarmente comprovada e confiar que as aparências iludem... (e tornar-me melhor amiga do anestesista de serviço).

Porque é que...

...Eu não consigo parar de imaginar a Catarina Furtado na maternidade, à minha espera, a gritar: "Póo Pártoooooo!"???

À espera...

Hoje gostaria de vos falar sobre a maravilha da gravidez. Aquele sonho de menina, de que um dia, também nós poderemos ser mães (o que na altura correspondia a ter um Nenuco de verdade), e experienciar esse verdadeiro milagre que é o sentir uma vida a crescer dentro de nós... Pois bem. As coisas não são bem assim.

Talvez tenha uma visão menos romântica da coisa, mas para mim, o tão desejado milagre tem-se equiparado mais ou menos ao seguinte:

- Andar o dia todo com um elefante bébé as cavalitas,com as consequentes dores de costas ao final do dia;

- Sentir todos os fins de tarde que acabei de ingerir um pequeno prato de enchovas banhadas a óleo de fígado de bacalhau, acompanhado com limão verde, tal a má disposição;

- Ter alguém a espetar-me uma faca na costela esquerda;

- Ter alguém a espetar-me uma faca no rim direito;

- Não poder comer coisas como uma simples salada, carne ensanguinada, chouriços, presuntos, sushi, queijos e, pior, chocolates (ninguém merece);

- Não ter noção do espaço que ocupo, ao ponto de não conseguir passar por corredores sem derrubar conteúdos de estantes, ou comer uma sopinha sem entornar metade na barriga;

- Começar a precisar de usar óculos, o que - ainda que tenha servido de desculpa para comprar uns rayban graduados de massa lindos de morrer - ainda causa algum transtorno.

Enfim, todo um leque de situações lindíssimas que tenho a certeza que vão valer a pena depois de olhar para os olhos do ser amoroso que me tem proporcionado todas estas sensações fantásticas!!!

Mal posso esperar!

Ainda assim, uma dúvida: O nosso Estado é...

Com a cabeça em Papa...

Sim, o Estado é laico.
Sim, nem toda a gente tem que gramar levar com o Papa durante 3 dias e ter que estacionar o carro em Azenhas de Baixo por causa disso.
Sim, o "marketing Papal" parece ser um pouco "over the top".

Mas bolas! Será assim tão difícil uma vez na vida o povão não refilar por estarmos a receber bem um senhor de idade no nosso país? E cujo antecessor, ainda por cima, tentámos trespassar de balas no passado?

Caramba! Deixem correr por esse mundo fora a mensagem:

"Ah, Portugal... São pequeninos mas aquilo é gente que sabe receber!..."

P.s: Sr. Papinha, por favor, podemos amnistiar aquelas multas de trânsito sem importância nenhuma que me dirigiram aqui há tempos por engano?

O Acidente.

Aqui há tempos tive um acidente na A5. Um cavalheiro não identificado adiantou-se sobre a traseira do meu veículo com uma violência tal que eu só tive tempo de pensar "ai meu Deus, logo hoje que eu arranjei as unhas".

Após fazer uma avaliação cuidadosa dos danos da sua viatura, de atirar as mãos à cabeça 4 vezes, de ligar a variados familiares, amigos e vizinhos e de derramar uma ou outra lágrima, o jovem lá decidiu vir ver se a senhora que ele tinha acabado de alabrroar - eu - estava, vá lá, viva.

Lá saquei da Declaração Amigável, momento em que, ainda meio azamboada, tive a oportunidade de me debruçar sobre o despropósito do nome deste documento. Amigável... Naquela altura uma pessoa quer tudo menos fazer amigos! Devia-se chamar: "Papel que Eu Assinei Contrariado só Mesmo Porque Não Havia Hipótese de Dizer que Esta Porra Deste Acidente Não Foi Culpa Minha". Isso sim!

Nota: Ter sempre 4 Declarações Amigáveis no porta-luvas. As primeiras 3 são para nos enganarmos e para treinar o desenho do acidente.

E pronto, o resto correu tudo dentro da normalidade... O carro foi para arranjar, demorou 15 dias, voltou impecável, sem um único risco, como novo e eu bati no pilar da garagem nos 5 minutos seguintes à entrega da chave. Normal.

Já repararam...

...que é precisamente naquele intervalo de tempo em que o despertador toca e o momento em que temos que levantar o rabo da cama que encontramos a melhor posição de dormida de todos os tempos, aquela que nos esforçámos toda a noite por encontrar, aquela que nos faria dormir pelo menos mais umas 4 horas seguidas ou 5 interpoladas...

Pois comecei a partir de hoje a pôr o despertador para as 03.45 e de 15 em 15 minutos para dormir o resto da noite todinha em condições. Tem-me feito muito bem às costas.

Super Mário!

O duelo entre a liberdade de expressão em locais públicos e as prima donas do jornalismo. Quem sairá vencedor?

Eu gostava de saber...

...porque é que as pessoas nas telenovelas (e em alguns filmes mexicanos) quando estão a sonhar ou a relembrar coisas, ouvem tudo em eco e com uma aura de luz à volta.

É que eu lembro-me das coisas e sonho assim normalzinho... Em som mono, nada de especial...