10 de março de 2010

O Acidente.


Aqui há tempos tive um acidente na A5. Um cavalheiro não identificado adiantou-se sobre a traseira do meu veículo com uma violência tal que eu só tive tempo de pensar "ai meu Deus, logo hoje que eu arranjei as unhas".

Após fazer uma avaliação cuidadosa dos danos da sua viatura, de atirar as mãos à cabeça 4 vezes, de ligar a variados familiares, amigos e vizinhos e de derramar uma ou outra lágrima, o jovem lá decidiu vir ver se a senhora que ele tinha acabado de alabrroar - eu - estava, vá lá, viva.

Lá saquei da Declaração Amigável, momento em que, ainda meio azamboada, tive a oportunidade de me debruçar sobre o despropósito do nome deste documento. Amigável... Naquela altura uma pessoa quer tudo menos fazer amigos! Devia-se chamar: "Papel que Eu Assinei Contrariado só Mesmo Porque Não Havia Hipótese de Dizer que Esta Porra Deste Acidente Não Foi Culpa Minha". Isso sim!

Nota: Ter sempre 4 Declarações Amigáveis no porta-luvas. As primeiras 3 são para nos enganarmos e para treinar o desenho do acidente.

E pronto, o resto correu tudo dentro da normalidade... O carro foi para arranjar, demorou 15 dias, voltou impecável, sem um único risco, como novo e eu bati no pilar da garagem nos 5 minutos seguintes à entrega da chave. Normal.

1 comentário:

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=4-Irs1ewDoM